sábado, 27 de julho de 2013

Retomando a vida normal.

Depois de um mês praticamente sem atividades intelectuais ou que exijam esforço e concentração, chega a hora de voltar o foco para a vida normal, ter rotina, porém as férias ou as farras ao decorrer do mês me trouxeram diversos aprendizados na vida pessoal, encarei de frente uma das comorbidades do TDAH, o complexo de inferioridade, que atinge de maneira extremamente impactante na hora de se relacionar com outras pessoas, no meu caso, me colocando abaixo de todos, um exemplo simples é a insatisfação com a aparência, resumindo me sinto feio, pode parecer ridículo, mas o ego de um TDAH e ainda por cima leonino é uma coisa séria, numa das conversas com meu terapeuta ele me disse que muitos queriam ser como sou, magro e alto, enfim, coisas que eu enxergava de maneira negativa e que o não fazia parte do estereótipo imposto pela moda, pode parecer clichê, mas você vale o que você é e não o que você tenta aparentar, sua conversa, sua ideia, seus gostos, ninguém precisa "passar o rodo" numa festa para se sentir bem, isso é uma coisa totalmente ridícula, as pessoas que fazem isso são tão sozinhas quanto um ermitão, a carência de um ser assim chega a me dar dó, ah mas claro que satisfazer aos prazeres da carne é ótimo, mas se submeter ao extremo da carência é desespero. Como não sou de ferro, interrompi minhas medicações inúmeras vezes durante o mês, e falo pra você JAMAIS interrompam suas medicações, mesmo que custe um porre com os amigos, mas vale seu equilíbrio 100% do que uma ressaca aguda essa foi minha segunda lição das férias, o tratamento funciona como uma balança: resultados dependem do seu esforço, se há esforço, temos resultados, se não não temos nada.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Bem vindos!

Hoje iniciaremos uma fascinante viagem pelo universo de um TDAH, o dia a dia com a família, estudos e com os amigos, como funciona, o que é, como é o tratamento, as medicações, influências das comorbidades no comportamento, enfim vou tentar abranger de uma forma geral o transtorno, nossa personagem é baseada num caso real, um rapaz de 21 anos que se chamará J.P.O.S., que mora com os pais e duas irmãs em São Paulo, capital, de classe média e que já está em tratamento desde março de 2013, agradeço desde já aos que vão acompanhar esta viagem!


Obs. comentários serão muito bem vindos, assim como fatos dos leitores que podem ser encaminhados ao endereço: marketxt300@gmail.com  assim como dúvidas, sugestões e reclamações.